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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Aulas Práticas 01_2015

AULAS PRÁTICAS

1) Coleta de sangue Click aqui para mais detalhes
2) Separação do plasma
3) Preparo da suspensão de hemácia a 5%
4) Lavagem de hemácia - purificação dos aglutinógenos
5) Tipagem sanguínea  Click aqui para Roteiro Prático
6) Diluição seriada do plasma
7) Reação de aglutinação e sedimentação em microplacas
8) Prova cruzada sanguínea
9) Imunoprecipitação em gel Click aqui - Roteiro de prática



COLETA DE AMOSTRAS http://www.lacen.pa.gov.br/?q=node/256

A coleta de sangue está descrita a seguir e a coleta das demais amostras está descrita nos capítulos relativos, de acordo com as orientações para cada tipo de exame.
2.3.1. Coleta de Sangue
a) Se o paciente estiver em condições de mobilidade normais, sentá-lo confortavelmente em cadeira com descanso para o braço, deixando-o acessível para a coleta. Caso não esteja, colher com o paciente deitado;
b) Antes de iniciar a coleta, lavar as mãos, calçar luvas, identificar os tubos, encaixar a agulha na seringa, inspecionar a ponta da agulha (não deve estar rombuda ou torta) e mover o êmbolo da seringa;
c) Se a coleta for a vácuo, rosquear a agulha no suporte;
d) Colocar o torniquete (garrote) para que as veias fiquem mais salientes;
e) Inspecionar as veias cuidadosamente e verificar a mais adequada para a punção;
f) Fazer a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%;
g) Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue;
h) A coleta deve ser, preferencialmente, a vácuo, cuidar para não retirar o tubo enquanto tiver vácuo, para que a quantidade de sangue produza a quantidade de soro ou plasma necessários;
i) A pressão do torniquete não deve ser mantida mais que 60 segundos, porque produz aumentos na concentração de células sanguíneas;
j) Se a coleta for com seringa, colocar o sangue, cuidadosamente nos tubos próprios, deixando escorrer suavemente pela parede interna do tubo;
k) Se a coleta for a vácuo, colher nos tubos próprios para os exames.
2.4. PREPARO DA AMOSTRA
2.4.1. Separação do Soro ou Plasma
a) Calçar luvas;
b) Colocar as amostras em Banho Maria a 37°C para retração de coágulo.
Tempo: 15 minutos.
c) Abrir a centrífuga, colocar os tubos com o sangue nas “caçapas”, tomando o cuidado de equilibrá-los;
d) Fechar a tampa da centrífuga, marcar 3000 a 4000 RPM e ligar por 5 minutos;
e) Não abrir a tampa da centrífuga antes de parar totalmente de rodar e nem tentar parar com a mão ou instrumentos (recomenda-se não abrir a centrífuga imediatamente após parar, devido formação de aerossóis que podem ser infectantes, por isto, deve-se esperar alguns minutos para que as partículas sedimentem);
f) Retirar os tubos das caçapas com auxílio de uma pinça e colocar em estante própria;
g) Verificar o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resíduos de hemácias.
Se o soro estiver fortemente hemolisado ou lipêmico, nova coleta deve ser providenciada;
h) Vedar bem, mas apenas na borda da tampa, com fita crepe (evitar o uso de esparadrapo).
2.5. IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA
Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível, contendo: nome do paciente, idade, sexo, tipo de exame, local de procedência.
Nota:
A etiqueta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra, não colocar a etiqueta na tampa. Se for amostra líquida (sangue total, soro, plasma) o nível da amostra não deve ficar coberto.

QUESTÕES



  1. As condições necessárias para realização da prática foram observadas? Qual a influencia dessas condições para o Imunodiagnóstico?
  2. Os procedimentos realizados estão de acordo com o protocolo. Comente as alterações ou adaptações realizadas
  3. Relacione os matérias listados neste protocolo que não foram utilizados e quais outros materiais utilizados. Será que houve alguma falha no procedimento pela falta ou substituição do material?
  4. Quais as dificuldades encontradas na realização dessa prática?
  5. Os procedimentos de biossegurança foram seguidos com rigor? Quais os possíveis riscos de acidente de trabalho que os alunos e o professor sofreram? Comente sobre as normas de biossegurança.
  6. Quais as orientações ao paciente que se deve dar antes e após a coleta de sangue?
  7. Elabore 10 questões a respeito da prática ao seu professor, para melhor esclarecimento das suas dúvidas

Determinação Sangüínea ABO : A importante descoberta de que as hemácias humanas pertenciam a diferentes grupos sangüíneos foi realizada por Landsteiner em 1900, que identificou o sistema ABO. Este sistema foi então dividido em quatro grupos sangüíneos: A, B, AB e O; onde os indivíduos classificados como:
"A" possuem aglutinógenos A nas hemácias e anticorpos contra B no plasma.
"B" possuem aglutinógenos B nas hemácias e anticorpos contra A no plasma.
"AB” possuem aglutinógenos A e B nas hemácias e não possuem anticorpos no plasma.
"O" não possuem aglutinógenos nas hemácias e possuem anticorpos contra A e B no plasma. Para a determinação do tipo sangüíneo utilizamos a pesquisa de aglutinógenos nas hemácias(tipagem Direta), e para a confirmação destes mesmos grupos sangüíneos realizamos a tipagem Reversa, onde detectaremos os seus respectivos anticorpos.
Na tabela a seguir poderemos observar a relação existente entre aglutinógenos e anticorpos correspondentes nos respectivos grupos sangüíneos.

Determinação do fator Rh : O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener. À partir daí foram descobertos aproximadamente 40 ou mais aglutinógenos diferentes no sistema Rh, porém na prática procura-se determinar a presença ou ausência de um deles, especificamente o aglutinógeno D. A presença do aglutinógeno "D" irá caracterizar o indivíduo como Rh Positivo e sua ausência como Rh Negativo

Teste da Antiglobulina Direto(Coombs Direto) : A principal finalidade deste teste é a detecção de hemácias revestidas de anticorpos, ou seja, hemácias sensibilizadas "in vivo". Ë muito utilizado na investigação de reações transfusionais, no diagnóstico de doença hemolítica perinatal e de anemias hemolíticas auto-imunes.

Teste da Antiglobulina Indireto(Coombs Indireto) : Consiste na Pesquisa de Anticorpos Irregulares(P.A.I.), onde iremos determinar a ausência ou a presença de anticorpos livres no soro ou plasma de doadores e pacientes.
Quando obtivermos um P.A.I. Positivo, será indicativo da presença de um anticorpo irregular no plasma deste paciente ou doador de sangue, o que nos levará a realização de um outro teste denominado de Identificação de Anticorpos Irregulares(I.A.I.), onde iremos determinar a especificidade deste anticorpo, ou seja, contra que aglutinógeno específico este anticorpo é voltado.

Provas de Compatibilidade : As provas de compatibilidade pré-transfusionais, também denominadas de " provas cruzadas", são realizadas com o intuito de confirmar se o sangue a ser transfundido é realmente compatível com o do receptor. Deve-se observar rigorosamente a tipagem ABO, visto que a maioria dos acidentes transfusionais graves ocorrem por este tipo de incompatibilidade.
Abaixo iremos demonstrar um esquema que pode ser utilizado nas transfusões de concentrado de hemácias.




Material: Seringa de 2ml com agulha descartável, luvas, algodão, álcool iodado, garrote, tubos com heparina ou EDTA, centrífuga, galeria de tubos, pipeta pasteur, salina, pipetas de 1ml
Metodologia:·        Coletar assepticamente 1ml de sangue de 1 voluntário e transferir o sangue para tubo contendo heparina ou EDTA;·        Fazer uma suspensão de hemácia a 10% em salina·        Lavar as hemácias 3 vezes em salina a 1500 rpm/3min.·        Ressuspender as hemácias com 1ml de salina·        Enumerar 3 tubos de ensaio ( A, B e D )·        Em cada tubo, colocar 1 gota da suspensão de hemácia·        Colocar 1 gota do soro anti-A, anti B e anti-D, nos respectivos tubos·        Incubar no banho-maria a 37ºC por 5min.·        Observar aglutinação nos tubos agitando suavelmente os tubos


Interpretação:  Preencher a tabela abaixo, colocando (+) para reação de aglutinação e   (-)  para ausência da aglutinação. Na coluna de Resultados, colocar o referido grupo sanguíneo e o fator RH (exemplo, “A positivo”).

Voluntários
Anti-A
Anti-B
Anti-D (fator RH)
RESULTADO
(grupo e fator)
Voluntário 1




Voluntário 2




Voluntário 3




Voluntário 4





QUESTÕES
  1. As condições necessárias para realização da prática foram observadas? Qual a influência dessas condições para a realização dos experimentos
  2. Os procedimentos realizados estão de acordo com o protocolo. Comente as alterações ou adaptações realizada
  3. Relacione os materiais listados neste protocolo que não foram utilizados e quais outros materiais utilizados. Será que houve alguma falha no procedimento pela falta ou substituição do material?
  4. Quais as dificuldades encontradas na realização dessa prática?
  5. Os procedimentos de biossegurança foram seguidos com rigor? Quais os possíveis riscos de acidente de trabalho que os alunos e o professor sofreram? Comente sobre as normas de biossegurança.
  6. Elabore 10 questões a respeito da prática ao seu professor, para melhor esclarecimento das suas dúvidas


IMUNOPRECIPITAÇÃO EM GEL (SEG. OUCHTERLONY)

1. Objetivos: Averiguar uma reação de precipitação; fazer a comparação direta de vários antígenos e antissoros e  estudar as reações cruzadas entre antígenos

2. Princípio:  Tanto o antissoro quanto o antígeno solúvel se difundem no ágar e na zona de equilibrio das concentrações (Ag x Ac) forma um  precipitado que é visto em forma de uma linha.. A precipitação em gel de ágar é amplamente utilizada em imunologia de diagnóstico. Ela é particularmente  útil na quantificação de concentrações de imunoglobulinas e na imunoeletroforese. Na imunoquantificação, o ágar é impregnado por antissoro e o material a ser testado é colocado em orifícios. Os diâmetros dos anéis concêntricos de precipitação que se formam são diretamente proporcionais à concentração do antígeno em questão. Estas técnicas são úteis na quantificação de imunoglobulinas em muitos estudos epidemiológicos, como as doenças imunoproliferativas e as deficiências imunológicas.

4. Material: Lâmina de microscópio, agarose a 1%  preparado salina (contendo mertiolato a 0,01% ou ázida sódica a 0,1%), Citrato de sódio a 5%, Corante Coomasie Blue Brilhante R a 0,15g%, Solução descorante (20ml de ácido acético glacial+40ml Etanol+40ml de água),  molde para perfurar os orifícios; pipeta Pasteur; antissoro; antígeno;

5. Metodologia:
·         Recobrir uma lâmina de microscópio com agarose 0,1%(em água) e deixar secar na estufa;
·         Depositar nessa lâmina cerca de 5ml de agarose a 1%  preparado em salina (contendo mertiolato a 0,01% ou ázida sódica a 0,1%) até obter camada de 3mm de espessura;
·         Esperar solidificar e praticar, com um molde, 1 orifício (3mm de diâmetro) na região central e 3 ou mais em torno do orifício central, de modo que a distância entre os orifícios da circunferência e o central seja aproximadamente 10mm;
·         Colocar o antissoro (10mL) no orifício central e os antígenos em diferentes diluições, nos orificios periféricos. Pode-se, também, proceder de modo inverso;
·         Conservar as lâminas em câmara úmida, no refrigerador, ou a uma outra temperatura constante e observar a formação das linhas de precipitação durante 24 a 48 horas ou mais;
·         Lavar  1hora  com citrato de sódio a 5% e deixar em salina durante 24 horas, fazendo-se 3 a 4 trocas;
·         Envolver em papel de filtro umedecido em água e secar a 37ºC  “overnight”
·         Lavar com água para retirar fragmentos do papel de filtro sobre o gel
·         Corar com Coomasie Blue Brilhante R durante 5min. Descorar com solução descorante, para se obter visualização das linhas de precipitação


6. Interpretação: Averiguar a formação de linhas de precipitação. De acôrdo com o parentesco imunológico dos antígenos empregados, quatro tipo básicos de precipitação podem formar-se nas placas de Ouchterlony: (a) Tipo I – reação de identidade; b) Tipo II – reação de não identidade; c) Tipo III – reação de identidade parcial; d) Tipo IV – reação de inibição.


QUESTÕES

  1. As condições necessárias para realização da prática foram observadas? Qual a influência desssas condições para o Imunodiagnóstico?
  2. Os procedimentos realizados estão de acordo com o protocolo. Comente as alterações ou adaptações realizadas
  3. Relacione os materiais listados neste protocolo que não foram utilizados e quais outros materiais utilizados. Será que houve alguma falha no procedimento pela falta ou substituição do material?
  4. Quais as dificuldades encontradas na realização dessa prática?
  5. Os procedimentos de biossegurança foram seguidos com rigor? Quais os possíveis riscos de acidente de trabalho que os alunos e o professor sofreram? Comente sobre as normas de biossegurança.
  6. Quais as orientações ao paciente que se deve dar antes e após a coleta de sangue?
  7. Elabore 10 questões a respeito da prática ao seu professor, para melhor esclarecimento das suas dúvidas

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ALUNOS 01_2015



ALINE S. VERAS BRAZ
ANA PRISCILLA COSTA TEIXEIRA
ANNY KAROLINY SOUSA
ANNYE STHEPHANY OLIVEIRA
ARIELA PEREIRA GONÇALVES
BRUNA GENISA COSTA LIMA
BRUNO LEITE SILVA
CELIANE BRITO LOPES
DANIEL FERNANDES LIMA
ELVIS PRESLEY LIMA DE SOUSA
FABIOLA GASPAR VELOSO
FERNANDA DE FATIMA A. SOUZA
FRANCISCA CAVALCANTE
HECTOR DE SOUZA VIEIRA
HUGO LEONARDO MOURÃO DANTAS
IZABELLA FERRAZ CAMPOS
JESSICA LUCENA DA SILVA
JUDSON S. MEDEIROS
JULIANA DE PAULA REGO
LARRANE MORAES
LILIAN SANTOS DE SOUSA MARIANO
MIKAEL FERNANDO S. PEREIRA
MIQUÉIA HOLANDA
NATHALIA CHRISTIAN LIMA DE SOUSA
PATRINE C. DE SOUSA LIMA
PRISCILA SANTOS RODRIGUES
RODRIGO RODRIGUES SIMÕES
ROMEU ROSSI JUNIOR
SAMARA ALVES CAVALCANTE
TALLITA KATHLEN NOLETO SILVA
WALÉRIA AGUIAR SOUZA